Junho iniciou com aumento na procura de pacientes por atendimento na Emergência do Hospital Regional São Paulo (HRSP) com queixas gerais leves, o que tem preocupado a instituição. O fator que chama a atenção é que nos 15 primeiros dias deste mês, a maioria dos atendimentos no setor (57%) é de pacientes que possuem casos classificados como pouco urgente (verde) ou não urgente (azul).
A situação se complica em razão da pandemia, já que o HRSP passou por mudanças estruturais para o tratamento dos casos da covid-19, fazendo com que o atendimento dos casos de Urgência e Emergência gerais fossem transferidos para um setor com menos espaço, onde funcionava o serviço de imagem. Desde março, a estrutura da Emergência, no térreo do Bloco I, abriga os leitos da UTI Covid-19.
“Pedimos o apoio de toda a comunidade de Xanxerê e dos municípios da Amai nesse momento, pois em razão da pandemia, tivemos que fazer uma mudança estrutural na nossa emergência convencional [de casos gerais], fazendo com que os atendimentos ocorram na parte antiga, de maneira improvisada e com espaço reduzido, e com alta demanda dificulta o trabalho das equipes para os casos realmente graves”, explica o coordenador do setor, Dr. Vinicius C. de Moraes.
A orientação é para que a comunidade priorize o primeiro atendimento nas Unidades de Saúde e, quando houver necessidade, serão transferidos para o hospital. A classificação de cores segue orientação do Ministério da saúde e funciona conforme a gravidade do quadro de saúde do paciente, sendo: Vermelho (Emergência), Amarelo (Urgência), Verde (Pouco Urgente) e Azul (Não Urgente).