Profissionais do HRSP orientam que a amamentação deve prosseguir

A pandemia da Covid-19 alterou a rotina da sociedade. No entanto a doença não pode comprometer o aleitamento materno. É isso o que defende a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e a Organização Mundial de Saúde (OMS). No Hospital Regional São Paulo (HRSP), os profissionais da CAM (Comissão de Aleitamento Materno), também são unanimes nessa orientação.

O assunto integra as orientações da Semana Mundial do Aleitamento Materno (que segue até domingo) e no Agosto Dourado (mês de incentivo à amamentação). Segundo os profissionais que integram a CAMA, as diretrizes de alimentação infantil devem ser mantidas, mesmo que a mãe tenha passado a Covid-19 ou esteja com suspeita da doença. “O aleitamento é prioridade e a mãe manter a amamentação, mas é preciso tomar cuidados com a manipulação do bebê, higienização das mãos e seios, além do uso de máscara,” orienta a comissão.

Segundo dados da OPAS “não há evidência científica sobre a transmissão da Covid-19 através do leite materno, portanto, não há razão para evitar ou interromper a amamentação. Durante a amamentação, a mãe confirmada, suspeita ou com contatos domiciliares que apresentem quadro gripal, deve implementar medidas de higiene adequadas, incluindo a higienização das mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos e o uso de uma máscara para reduzir a possibilidade de espalhar gotículas que possam contaminar o bebê ou a criança,” recomenda a Organização Pan-Americana de Saúde.