Nas últimas semanas o setor de Emergência do Hospital Regional São Paulo (HRSP), de Xanxerê, vem registrando superlotação. Em dezembro de 2019, a média diária foi de 165 atendimentos, registrando ainda picos elevadíssimos de procura nos dias 23/12, com 180 atendimentos, e 30/12, com 192 pessoas. Os números foram bem acima da média registrada entre os meses de janeiro e novembro, de 140 atendimentos ao dia. Nestes primeiros dias de janeiro a superlotação preocupa a direção do hospital.
O que chama atenção nos números é que 60% dos atendimentos foram classificados como Verde e Azul, ou seja, são casos pouco urgentes ou não urgentes, com toda condição de serem atendidos de forma ambulatorial nas Unidades de Saúde.
“Nesta quinta-feira (2), registramos 175 atendimentos na Emergência. É uma preocupação, pois possuímos equipe e estrutura para atendimentos de urgência e emergência, sendo que quanto mais casos ambulatoriais nos procuram, mais sobrecarregam o serviço, provocando a demora no atendimento”, explica o diretor administrativo, Fábio Lunkes.
 

Orientação

A Emergência do HRSP utiliza um sistema que organiza o fluxo de atendimento dos pacientes – a Classificação de Risco – priorizando os casos de acordo com o potencial de risco, agravo à saúde ou grau de sofrimento. A classificação segue as recomendações do Ministério da Saúde.
O hospital deve ser utilizado nos casos de urgência e emergência, diante de imprevistos. Se a situação não é de gravidade imediata, a recomendação é procurar seu médico de confiança, que pode acompanhar melhor o seu histórico clínico, ou as Unidades de Saúde e Pronto Atendimentos.
 “Não fazemos restrição de atendimento, estamos sempre de portas abertas, mas a comunidade precisa entender que a prioridade são os pacientes graves. Por isso o nosso pedido para que procurem preferencialmente as Unidades de Saúde”, complementa o diretor.